Macron Rejeita Paz com Capitulação e Reafirma Apoio à Ucrânia

Publicado por: FeedNews
05/03/2025 07:27 PM
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Ilustração Cortesia Editorial Ideia
Ilustração Cortesia Editorial Ideia

Macron: A Paz Não Pode Ser a Capitulação da Ucrânia

Presidente Francês Declara Que a Paz Não Pode Ser Sinônimo de Rendição e Reforça Compromisso com a Ucrânia

O presidente da França, Emmanuel Macron, reiterou seu compromisso com a segurança da Ucrânia e da Europa ao afirmar que a paz não pode ser alcançada às custas da rendição ucraniana. Em seu mais recente pronunciamento, Macron destacou que um acordo que beneficie apenas a Rússia não será aceito pela comunidade internacional.

 

"A paz não pode ser concluída a qualquer custo e sob os ditames da Rússia. A paz não pode ser a capitulação da Ucrânia. A paz não pode ser o colapso da Ucrânia. Nem pode se transformar em um cessar-fogo que seria muito frágil", declarou o líder francês.

 

Macron enfatizou que a França continuará a apoiar a Ucrânia para que esteja em uma posição de força nas negociações futuras. Segundo ele, é fundamental que o país invadido tenha o direito de determinar os termos de sua própria paz.

 

"A Ucrânia tem direito à paz e à segurança para si mesma. Esse é o nosso interesse e esse é o interesse da segurança do continente europeu", afirmou o presidente.

 

Macron também relembrou que a invasão russa da Ucrânia não começou em 2022, mas sim em 2014, com a anexação da Crimeia e o fracasso dos acordos de Minsk, que deveriam garantir uma trégua no conflito.

 

"Não podemos esquecer que a Rússia lançou sua invasão da Ucrânia em 2014 e que concordamos com um cessar-fogo em Minsk. E a mesma Rússia não cumpriu essa trégua e violou esses acordos. E não podemos acreditar na palavra da Rússia agora", alertou Macron.

 

O presidente francês destacou ainda que a agressão russa não se limita ao território ucraniano, afetando diretamente outros países europeus e instituições essenciais.

 

"A Rússia de Putin viola nossas fronteiras para matar oponentes, manipula eleições na Romênia e na Moldávia, organiza ataques digitais em nossos hospitais para bloquear seu trabalho. Essa agressão parece não conhecer fronteiras", denunciou.

 

As declarações de Macron reforçam sua posição de liderança na defesa da segurança europeia e indicam que a França está disposta a assumir um papel mais ativo na proteção do continente. Ele já havia sugerido que a França poderia usar sua força de dissuasão nuclear para garantir a segurança da União Europeia, especialmente diante de um possível recuo dos Estados Unidos no apoio à Europa.

 

Convite para o Próximo Artigo: O apoio da França à Ucrânia pode redefinir a balança de poder na Europa? No próximo artigo, analisaremos os desdobramentos geopolíticos dessa decisão e suas consequências para a União Europeia.

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