A OpenAI revela que startups chinesas usam os desenvolvimentos de empresas americanas
A OpenAI levantou preocupações sobre o uso indevido de suas tecnologias por startups chinesas, acusando-as de se apoiarem nos avanços de empresas americanas para impulsionar seus próprios modelos de inteligência artificial. A empresa destacou que está adotando contramedidas para proteger sua propriedade intelectual e reforçou seu compromisso de colaboração com as autoridades dos Estados Unidos para garantir a segurança da tecnologia desenvolvida.
Em um comunicado oficial, a OpenAI afirmou: "Como um dos principais desenvolvedores de IA, estamos implementando medidas rigorosas para resguardar nossos modelos e definir quais funcionalidades estratégicas serão incluídas nas versões futuras". A empresa enfatizou a necessidade de proteger suas inovações contra tentativas de concorrentes estrangeiros de se apropriarem dessas tecnologias.
A recente ascensão do chatbot DeepSeek-R1, desenvolvido pela startup chinesa DeepSeek, intensificou as preocupações no setor. Segundo David Sachs, chefe do departamento de inteligência artificial e criptomoedas da Casa Branca, técnicas como a "destilação" permitem que um modelo aprenda com outro, tornando-se um risco potencial para a supremacia tecnológica dos EUA na área de IA.
O DeepSeek-R1 rapidamente conquistou popularidade, tornando-se o aplicativo gratuito mais bem avaliado na Apple App Store em mercados estratégicos como os EUA, Reino Unido e China. Seu sucesso surpreendente desafiou a noção de que os Estados Unidos mantêm uma liderança inquestionável no setor de inteligência artificial. Além disso, o impacto da ascensão do chatbot foi sentido no mercado financeiro, onde investidores enfrentaram perdas estimadas em pelo menos US$ 108 bilhões, atribuídas à queda dos principais índices de tecnologia em resposta ao lançamento de uma atualização do DeepSeek-R1.
A OpenAI segue atenta às movimentações do setor e reafirma sua disposição de atuar em parceria com o governo dos EUA para reforçar a segurança e a competitividade de seus modelos de inteligência artificial.