França, Reino Unido e EUA Apoiam Ataques a Alvos Russos: A Nova Aposta na Guerra Russo-Ucraniana
A guerra entre Ucrânia e Rússia acaba de entrar em uma nova fase de intensificação, com a França e o Reino Unido seguindo os passos dos Estados Unidos ao autorizar o uso de mísseis de longo alcance pela Ucrânia para ataques no território russo. Conforme relatado por meios de comunicação franceses em 17 de novembro, as potências ocidentais aprovaram o uso dos mísseis SCALP e Storm Shadow, fabricados na França e no Reino Unido, respectivamente. Esta decisão surge no momento em que os EUA também liberaram a Ucrânia para disparar os mísseis ATACMS de longo alcance contra alvos russos, após meses de hesitação por parte de Washington.
Essas mudanças significativas nas políticas ocidentais de apoio à Ucrânia ocorrem em um momento crítico do conflito. A Ucrânia, que já possuía sistemas de mísseis de longo alcance fornecidos por seus aliados, não tinha permissão para usá-los contra alvos em solo russo até agora. A nova autorização expande drasticamente as capacidades de defesa e ataque da Ucrânia, permitindo-lhe atingir alvos estratégicos mais profundos no território russo, o que pode alterar a dinâmica da guerra.
A decisão conjunta das três potências ocidentais vem após meses de discussões internas, durante os quais os aliados de Kiev expressaram preocupação com o risco de uma escalada do conflito. No entanto, os defensores dessa medida, incluindo autoridades ucranianas, argumentam que ela é essencial para aumentar a pressão sobre o governo russo, enfraquecer suas forças armadas e, potencialmente, mudar o cálculo estratégico de Vladimir Putin.
O conselheiro presidencial ucraniano, Mykhailo Podolyak, já havia solicitado mais mísseis ATACMS e Storm Shadow, assim como permissão para usá-los contra alvos militares russos. Para Podolyak, essa medida não só ajudaria a reforçar a defesa ucraniana, mas também aceleraria o enfraquecimento das forças russas, pressionando a Rússia internamente e impactando a decisão de Putin em relação à continuidade da guerra.
Com a Rússia intensificando seus ataques em múltiplas frentes e aumentando os ataques com drones e mísseis, a ajuda internacional se torna ainda mais crucial para a Ucrânia. No entanto, o passo dado por França, Reino Unido e EUA coloca as tensões no ponto mais alto, com o risco de uma retaliação russa imprevista, que poderia agravar ainda mais o conflito e trazer consequências devastadoras para a região e para o equilíbrio global de poder.